Se propõe a remover o excedente cutâneo gerado pela flacidez da pele do braço (região posterior) que dá a impressão de se exibir uma bandeira desfraldada na hora de se despedir de alguém. É um procedimento muito procurado pelas mulheres, principalmente após grandes emagrecimentos como o gerado pelas gastroplastias. Essa flacidez não tem idade para aparecer.
Assim como a braquioplastia, o lifting de coxas se propõe a acabar com aquela flacidez indesejada, porém, entre as coxas. Este procedimento é procurado tanto por homens e quanto por mulheres acima de 30 anos ou que sofreram grandes emagrecimentos que tenham flacidez acentuada nessa região, sem estarem obesos ainda, pois o peso excessivo neste local pode prejudicar o resultado final. O procedimento tem benefícios para a qualidade de vida, uma vez que elimina o atrito entre as coxas, que causa aquele aspecto escurecido, foliculite de repetição (inflamação dos pêlos), além de dificultar a marcha (caminhar) e até mesmo higiene íntima e atividades sexuais.
Indicações:
Flacidez cutânea de moderada a grave na parte interna do braço.
Procedimento:
Incisão é feita na parte interna do braço, na altura do sulco interno do bíceps, da axila às proximidades do cotovelo. Não é em linha reta, mas um pouco côncava, para que a cicatriz siga para a região posterior.
Anestesia:
Geral.
Duração:
2 a 3 horas.
Indicações:
Remoção do excedente cutâneo (pele) da parte interna da coxa (região crural).
Procedimento:
Será realizada uma incisão em forma de meia-lua na parte interna da virilha, ou com componente vertical ao longo da parte interna da coxa em forma de T ou L, sendo removida tanto o excedente de pele quanto a gordura remanescente, sem grandes descolamentos e uma sutura em três planos (profundo, subdérmico e superficial). Podem ser utilizados drenos locais e pode ser associada alguma lipoaspiração complementar para melhorar o contorno da região.
Anestesia:
Geral.
Duração:
2 a 3 horas.
As incisões são suturadas de forma estruturada, em camadas para adequado posicionamento dos tecidos. Entretanto, serão permanentes, apesar de irem se tornando cada vez menos visíveis com o decorrer do tempo. Enquanto isto não ocorre, recursos dermatológicos como cremes para cicatriz, clareadores e lasers, assim como evitar a exposição solar, irão favorecer o adequado amadurecimento das cicatrizes. Apesar desta advertência prévia, muitos pacientes costumam esquecer dos detalhes que são transmitidos durante a consulta inicial e só lembram de preocupar-se especificamente com a presença das cicatrizes, no período pós-operatório imediato e mediato. O cuidado é importante também em relação ao repouso e evitar os inchaços pois ambos são fundamentais para manter a cicatriz bem estável como foi deixada no momento da cirurgia.
Raramente a correção da lipodistrofia de membros determina sérias complicações. Entretanto, como qualquer procedimento cirúrgico, ocasionalmente poderão ocorrer imprevistos na evolução. Felizmente, isto geralmente é passível de revisões de cicatrizes posteriores, permitindo-nos obter o resultado almejado. Os riscos tradicionais são acúmulo de liquido sob as incisões (seromas) que exigem punções periódicas até cessar o mesmo, hematomas, infecção, e cicatrizes inestéticas. Em relação a cirurgia de membros inferiores, sempre devemos alertar sobre a trombose venosa profunda, onde são realizadas ações preventivas como uso de medicações anticoagulantes profiláticas, compressão pneumática durante a internação e estimulo a deambulação precoce, tudo de acordo com a avaliação do caso e conforme indicação.
Evidentemente. A única maneira de se avaliar o resultado obtido é a comparação entre as fotografias pré e pós-operatórias, realizadas sob condições fotográficas idênticas nesses 2 períodos. As fotografias dos(as) pacientes fazem parte integrante de seus prontuários médicos. E são mantidas com segurança preservando a privacidade do paciente.
Nestes casos, a anestesia geral é preferencial, permitindo um maior conforto ao paciente.
De acordo com a complexidade do caso, o ato cirúrgico poderá se estender a 2 a 4 horas. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Você será informado(a) quanto ao tempo total.
Em geral, é necessário apenas 1 dia de internação, de acordo com a necessidade de cada caso, sempre levando-se em conta o conforto e segurança do paciente.
Sim. Geralmente são utilizados curativos secos. O grande curativo é retirado em torno das primeiras 24 horas, podendo ficar apenas um curativo leve sobre as cicatrizes residuais, após esse período. Salvo nos casos indicados de uso de Cola Cirúrgica, onde as incisões ficam lacradas por 2-3 semanas, facilitando o banho e curativos.
O pós-operatório pode apresentar uma sensibilidade nas áreas operadas que, normalmente, são controladas com analgésicos tradicionais, desde que o(a) paciente observa as recomendações do cirurgião. (NUNCA ASPIRINA OU DERIVADOS DO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO).
A maioria dos pontos é removida em 15 a 21 dias.
As atividades físicas serão liberadas gradualmente de acordo com a evolução do caso. Em geral, após 30 dias são liberados exercícios fora da área operada. Na cirurgia dos Braços, os aeróbicos são liberados com 30 dias, porém na cirurgia das pernas apenas após 3 meses ou sob liberação médica antecipada. O cirurgião poderá fornecer-lhe maiores detalhes a esse respeito.
A partir do segundo dia de pós-operatório, será liberado o banho completo (com certo cuidado). Com proteção das incisões e troca do curativo após o mesmo.
A restrição sexual em relação a cirurgia das pernas deverá ser de 30 dias, pois movimentações bruscas podem comprometer o resultado.
Após a realização das consultas de avaliação e uma vez estabelecido o plano de tratamento é importante que as regras orientadas pela equipe sejam seguidas, mesmo no pré-operatório.
Se durante o preparo foi evidenciada a necessidade de perda de peso, isso ocorreu com objetivo de produzir um melhor resultado tanto para o contorno corporal quanto para a sua saúde, como um todo. Porém, esse emagrecimento deverá ser realizado com critério, sem exageros comuns de dietas mirabolantes como as líquidas exclusivas sem indicação, as da “Lua” ou das Sopas. Essa perda de peso poderá ser melhor acompanhada com a participação de seu endocrinologista ou nutricionista, quando não for possível realizá-la sozinho (a).
Compareça ao hospital no horário pré- determinado ( 2 hs antes do procedimento)
Isto é necessário para que o hospital realize a adequada distribuição dos pacientes nos leitos disponíveis e para que todo material necessário para o procedimento seja disponibilizado a tempo.
1º) Retirar a cinta / sutiã (na posição sentada, para evitar tonturas);
2º) Retirar somente os esparadrapos superficiais com gaze por baixo, localizados sobre os sem gaze (que estão colocados diretamente sobre as incisões – não retirar esses esparadrapos); Em caso de cola Cirúrgica, não tente remover sozinho e sem orientação da equipe.
3º) Higiene Diária, com água corrente – fria ou morna – e sabonete líquido tipo Soapex nas áreas próximas à(s) cirurgia(s); Usar toalhas limpas e secas, a cada banho;
4º) Com gazes estéreis, passar Álcool a 70° sobre todas as incisões, por cima do esparadrapo antialérgico: esperar secar; No caso de cola, apenas ao redor da mesma.
5º) Utilizar as pomadas conforme orientação prescrita;
6º) Passar a pomada Hirudoid sobre a área de lipoaspiração (e nas equimoses ou hematomas);
7º) Colocar novos esparadrapos antialérgicos com gaze, sobre os que estão colocados diretamente sobre a incisão na pele;
8º) Colocar modelador/cinta/sutiã limpo. (trocar diariamente)
Orientações Gerais
ATENÇÃO: Provavelmente você estará se sentindo tão bem, a ponto de esquecer que foi operada recentemente. Cuidado! A euforia poderá levá-la a um esforço inoportuno, o que poderá causar certos transtornos.
DIETA: Salvo em casos especiais, alimentação livre, a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes e leite ) e vitaminas (frutas). Evitar gorduras. E aguarde para fazer sua “dieta ou regime de emagrecimento”, após a liberação médica. A antecipação desta conduta por conta própria, poderá determinar conseqüências difíceis a serem sanadas.
BRAÇO – BRAQUIOPLASTIA
Nos primeiros quinze dias recomenda-se um repouso relativo. Ou seja, ficar em casa, andando normalmente, porém sem pegar peso ou realizar atividades domésticas. Evitar ficar digitando no computador, para os mais fanáticos com internet. Os inchaços na área operada ocorrem, e as equimoses podem permanecer por um mês. Durante esse período, recomenda-se o uso de ataduras ou uma blusa de suave compressão para possibilitar a circulação nos braços e evitar que as mãos inchem. A volta as atividades habituais ocorre em 30 dias.
LIFTING DE COXAS
Nos primeiros quinze dias recomenda-se um repouso relativo. Realizar apenas movimentos necessários para higiene e necessidades fisiológicas. Não realizar atividades domésticas. Pode utilizar o computador para distração com cautela, sem exageros. Os inchaços na área operada ocorrem, e as equimoses podem permanecer por um mês. Durante esse período, recomenda-se o uso de malha elástica e realização de sessões de drenagem linfática. A volta as atividades habituais ocorre em 30 dias.
Fonte Adaptada:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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