A otoplastia (cirurgia da orelha em “abano”), é realizada para correção de orelhas proeminentes. Com essa cirurgia as orelhas são reposicionadas junto à cabeça e a curvatura é reajustada. A cirurgia é executada geralmente após a idade de 5 a 14 anos, quando já há um crescimento adequado das estruturas anatômicas (em geral, uma média da orelha dos pais).
O paciente deve sempre ter em mente que o resultado desejado é a melhoria, não a perfeição, pois a simetria completa é raramente possível. A plástica da orelha é uma prática muito comum e com um resultado estético e emocional de alto impacto, principalmente para evitar a ocorrência de “Bulling” pelos colegas de escola.
É uma cirurgia que se propõe a dois objetivos principais: diminuir a projeção das orelhas (rodando as conchas posteriormente ) e refazer a antihélice (curvatura superior da orelha). A incisão costuma ficar na região posterior do pavilhão auricular e a cartilagem é remodelada com pontos, incisões ou raspagem.
A cicatriz desta cirurgia é praticamente invisível, por localizar-se atrás da orelha, no sulco formado por esta e o crânio. Além do mais, como se trata de região de pele muito fina, a própria cicatriz tende a ficar “quase imperceptível”, mesmo em algumas técnicas que utilizam pequenas incisões na face anterior da orelha.
Em geral, crianças necessitam de anestesia geral e Adultos, a local com sedação. O cirurgião deverá sugerir-lhe a mais conveniente. O resultado final será o mesmo.
Evidentemente. A única maneira de se avaliar o resultado obtido é a comparação entre as fotografias pré e pós-operatórias, realizadas sob condições fotográficas idênticas nesses 2 períodos. As fotografias dos(as) pacientes fazem parte integrante de seus prontuários médicos. E são mantidas com segurança preservando a privacidade do paciente.
Geralmente em torno de 90 a 120 minutos.Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.
Meio período até vinte e quatro horas, de acordo com a necessidade de cada caso, sempre levando-se em conta o conforto e segurança do paciente.
O perigo não é maior ou menor que aquele de se viajar de automóvel, avião ou mesmo o simples atravessar de uma rua. São riscos do quotidiano, os quais estamos acostumados a enfrentar.
Faz-se a proteção da cicatriz com curativos pequenos. Protege-se a orelha (principalmente em crianças), nos primeiros dias, com uma espécie de touca, a fim de evitar traumatismos locais. Em alguns casos, recomenda-se o uso das faixas tipo “ballet”ou “tenis”, ou faixas próprias de contenção cirúrgica.
Certo incômodo poderá ocorrer no pós-operatório. Quando houver esta intercorrência, poderemos combatê-la com analgésicos comuns. (NUNCA ASPIRINA OU DERIVADOS DO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO)
A maioria dos pontos é removida após 8 dias.
Assim que se retira o curativo já teremos em torno de 80 % do resultado almejado. Após 12 semanas, o resultado será definitivo. O cirurgião poderá fornecer-lhe maiores detalhes a esse respeito.
Desde que devidamente conduzida a cirurgia, o resultado será definitivo. Convém salientar que uma leve assimetria poderá ocorrer, pois, mesmo as pessoas não operadas e que tenham orelhas normais, não apresentam simetria absoluta.E os pontos da Antihélice podem soltar se houver uma tração irregular da área.
Fonte Adaptada:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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