CIRURGIA

GINECOMASTIA

As mamas masculinas que crescem  por alteração hormonal ou acúmulo de gordura fazem parte de uma disfunção conhecida como ginecomastia. O trauma psicológico que causa nos jovens e adolescentes só é comparado, nesta faixa etária, ao da orelha de abano. Nos casos de pacientes com sobrepeso ou bariátricos, e que tenham alguma tendência de crescimento da área, também podem apresentar a ginecomastia.

Ginecomastia (literalmente, mamas femininas) é causada por um desenvolvimento excessivo no tecido  da   região  mamária masculina,  ocorrendo nas fases de mudanças hormonais do homem (infância, adolescência e velhice) sem nenhuma  doença endócrina, na maior parte dos casos.  A alteração é normalmente  causada  por  uma  variedade  de  mudanças  hormonais,  sendo  a  maioria  delas reversíveis durante a puberdade.   Ou seja,  a  ginecomastia  é, na maioria dos casos nesta faixa etária, uma condição benigna, tratável e corrigível.

Porém, causas orgânicas devem ser consideradas, especialmente em pacientes mais velhos. Se a condição persistir em um adolescente, a correção cirúrgica é realizada com redução satisfatória da glândula na  maioria   dos   pacientes.  A Lipoaspiração é  um procedimento complementar  no  refinamento  dos resultados, mas em poucos pacientes pode ser usado como procedimento exclusivo, exigindo uma pequena incisão abaixo da região areolar (envolta do mamilo) ou na lateral do tórax.

Perguntas

frequentes

Recomendações

pré e pós operatórias

GINECOMASTIA

Técnica Cirúrgica

A técnica cirúrgica depende do tipo de ginecomastia e de sua severidade. Basicamente, pode-se apenas incisar em forma de meia-lua  abaixo  da  áreola e remover  o  excesso  de  glândula,  em casos pequenos.  Porém  em  casos  maiores, pode-se utilizar em combinação a lipoaspiração e, eventualmente,   a   mamoplastia  redutora  (nos  pacientes  com  excesso  de  pele).  A  cicatriz areolar  não  costuma  ser  aparente  e  fica  pouco  visível  com   o   tempo. O  cirurgião  retira  a glândula de  consistência  dura  e  aumentada, que deverá ser examinada por um patologista.

No pós-operatório, o edema dura cerca de 7 a 10 dias e o déficit de sensibilidade local em geral é transitório, durando no máximo um ano na maioria dos casos. É necessária a utilização de cinta elástica compressiva de tórax para modelagem.

A escolha de anestesia local ou geral é de preferência pessoal e depende em parte do tamanho da mama e da incisão. A anestesia geral é mais confortável.

A complicação cirúrgica mais comum é o hematoma. Pequenos  hematomas  são  comuns  após correção da ginecomastia grau II.  Retração  areolar pode ocorrer. A sobra de pele é mais comum no paciente idoso que no jovem e pode ser corrigida secundariamente, já  que  muitos  pacientes têm retração de pele satisfatória. Tudo deve ser avaliado em conjunto, equilibrando os prós e contras da cirurgia. 

Fonte Adaptada: Bibliomed, Inc.

Perguntas

frequentes

COM QUANTO TEMPO PODEREI RETORNAR MINHAS ATIVIDADES FÍSICAS?

As cirurgias tradicionais com incisão abaixo da aréola apenas, poderão ser liberadas para atividades físicas leves e de membros inferiores após 15 dias. Em geral, as demais técnicas são liberadas para exercícios aeróbicos com 30 dias, e a malhação da região peitoral, após 3 meses do procedimento. Claro que tudo dependerá do acompanhamento médico e sua liberação gradual. 

COMO FICARÃO AS CICATRIZES? DESAPARECERÃO?

A  cirurgia de ginecomastia costuma apresentar cicatrizes que vão evanescendo com o tempo, salvo se houver algum retardo na cicatrização. Além disso,  cada  paciente  comporta-se  diferentemente  de  outro,  em  relação  à evolução das cicatrizes, podendo, mesmo, em  certos  casos,  tornar-se  praticamente  invisível  o seu vestígio. Anestesia temporária da região é comum, assim como eventuais pruridos (coceiras) ou ardor que poderão ocorrer eventualmente sobre as cicatrizes. Isto será temporário e tenderá a desaparecer.

POR QUANTO TEMPO PERSISTE O RESULTADO?

Em geral, se o paciente mantem uma rotina de atividades físicas e mantém o peso, o resultado é bastante duradouro. Porém, se houver uso de anabolizantes de intuito estético, pode haver transformação no tecido remanescente deixado de acolchoamento abaixo das aréolas. 

HÁ RISCO NA CIRURGIA DE GINECOMASTIA?

Raramente a cirurgia de ginecomastia determina sérias  complicações.  Entretanto,como qualquer procedimento cirúrgico, ocasionalmente poderão ocorrer imprevistos na evolução, tais como: seroma (líquido abaixo da cicatriz), hematoma, infecção, manchas, flacidez remanescente e retração cicatricial. Claro que todas as alternativas preventivas serão tomadas e tratamentos adequados no pós operatório costumam resolver qualquer uma destas condições.  

AS FOTOGRAFIAS PRÉ E PÓS-OPERATÓRlAS SÃO IMPORTANTES?

Com Certeza. A  única  maneira  de  se  avaliar  o  resultado  obtido  é  a  comparação entre as fotografias  pré   e  pós-operatórias,  realizadas  sob  condições  fotográficas  idênticas  nesses 2 períodos. As  fotografias dos(as) pacientes fazem parte integrante de seus prontuários médicos. E são mantidas com segurança preservando a privacidade do paciente.

QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADA PARA A OPERAÇÃO?

Tanto  a  anestesia  geral  quanto  a  local  associada  a sedação são utilizadas, dependendo de cada caso. O cirurgião deverá sugerir-lhe a mais conveniente. O resultado final será o mesmo.

QUANTO TEMPO DEMORA O ATO CIRÚRGICO?

Este ato cirúrgico poderá se estender a 1 a 2 horas,  dependendo do caso. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Você será informado(a) quanto ao tempo total.

QUAL O TEMPO DE INTERNAÇÃO?

12 hs até 24 horas, de acordo com a necessidade de cada caso, sempre levando-se em conta o conforto e segurança do paciente.

SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

Sim. Geralmente são  utilizados  curativos  secos.  O  grande  curativo  é  retirado  em  torno  das primeiras 24 horas,  podendo  ficar  apenas  um  curativo  leve  sobre as cicatrizes residuais, após esse período.

HÁ DOR, NO PÓS-Operatório?

O pós-operatório geralmente  não  apresenta queixa exagerada de  dores, desde que o(a) paciente observa as recomendações do cirurgião.  Ocasionalmente  poderá  ocorrer  discreta  dor,  que  poderá ser perfeitamente controlado com analgésicos comuns. (NUNCA ASPIRINA OU DERIVADOS DO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO)

É NECESSÁRIO ALGUM TIPO DE DRENAGEM NO PÓS - OPERATÓRIO?

Não obrigatoriamente. Poderão ser recomendadas sessões de Fisioterapia Dermato-Funcional com a técnica de Liberação Tecidual Funcional (LTF), para reduzir o risco de fibroses, principalmente em casos de lipoaspirações maiores. 

QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

A maioria dos pontos  é  removido após 7 dias, com exceção dos pontos internos que são absorvíveis em sua maioria. 

QUANDO PODEREI TOMAR BANHO POR COMPLETO?

O banho completo é liberado após a remoção do dreno (que sai pelo orifício da lipoaspiração) no dia da alta, na maioria dos casos. Ideal manter uma proteção da área, que será removida após o banho. Maiores detalhes serão fornecidos durante o seu primeiro curativo ainda no hospital. 

Recomendações

pré e pós operatórias

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
  • Chegar cedo ao Hospital conforme orientação. Em jejum prévio de 10 horas (líquidos e sólidos).
  • Tomar banho antes de ir para o hospital.
  • Obedecer às instruções dadas para a internação. 
  • Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
  • Levar documentos, e carteira do seu plano de saúde. 
  • Não trazer objetos de valor pra o hospital.
  • Vir acompanhado (a) para se internar.
  • Trazer a cinta/malha compressiva para ser utilizada na alta hospitalar. 
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
  • Evite molhar os curativos por 24 horas.
  • Evitar elevar os braços acima do cotovelo por 10 dias. 
  • Evitar atividades físicas por 15 dias ou até a liberação médica. 
  • Alimentação livre, a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas ( carnes, leite, ovos ) e vitaminas (frutas).
  • Evitar sol, vento e friagem, por 8 dias. E não pegar sol na região até que desapareçam as equimoses (roxos).
  • Obedecer à prescrição médica.
  • Voltar ao consultório para curativo, no dia estipulado.
  • Consultar seu cirurgião plástico, sempre que necessitar maiores informações quanto à sua evolução pós-operatória.

Fonte Adaptada:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

IPANEMA

TIJUCA

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