A cirurgia plástica mamária pode ser redutora, de aumento (Implantes) ou de fixação (Pexia). Neste tópico iremos tratar da redução e pexia das mamas. Esta cirurgia foi desenvolvida para a remoção dos excessos, sejam de gordura ou glândula mamária, assim como de pele flácida, tornando as mamas mais firmes, menores e mais leves. Durante o procedimento, o tamanho das aréolas também é reduzido em proporção ao tamanho das mamas. A redução das mamas também é realizada em homens, sejam por perda de peso excessiva ou pela manutenção da glândula aumentada após a adolescência, mas empregamos o termo Correção de Ginecomastia que é tratado em outro tópico.
Tipo de anestesia
Geral balanceada.
Tempo de internação
Geralmente 24h.
Toda cirurgia plástica deixa cicatrizes cirúrgicas, porém as cicatrizes ficam situadas em áreas não expostas e são realizadas de forma precisa e não traumática, produzindo cicatrizes mais tênues e previsíveis. No caso da mamoplastia, a cicatriz dependerá do tipo de mama e quantidade de tecido a ser retirado. Desta forma, a cicatriz pode ser em “T”. “L”, “I” ou periareolar.
Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao quelóide. Esta tendência, entretanto, poderá ser prevista, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe fazemos uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como características familiares, que muito ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 6º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida conosco e nunca com terceiros que, como você, “também estão apreensivos quanto ao resultado final”.
As mamas podem ter seu volume reduzido através da mamoplastia redutora; além disso sua consistência e forma também são melhoradas com uma intervenção. Assim é que, para os casos de redução de volume e levantamento de sua posição, podemos optar por vários volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem comprometê-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento do volume, deverão ser equilibradas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente a fim de obtermos maior harmonia estética. Nessa ocasião a flacidez e a forma da mama original são corrigidas; entretanto, “as novas mamas” passam por vários períodos evolutivos: a) Período imediato: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas apresentarem-se com seu aspecto bem melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado, pois, até que se atinja a forma definitiva, surgem “pequenos defeitos” aparentes iniciais (inevitáveis em todos os casos), que tendem a desaparecer com o decorrer do tempo. Lembre-se desta observação: Geralmente nenhuma mama fica “perfeita” no pós-operatório imediato. b) Período mediato: Vai do 30º dia até o 6º mês. Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Não são raros neste período uma certa insensibilidade ou hipersensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de “inchaço ” das mamas; além disso, sua forma está aquém da definitiva. Apesar de certa euforia da maioria das pacientes, já neste período, o resultado ficará melhor ainda, pois isto será a característica do 3º período (tardio).
c) Período tardio: Vai do 6º ao 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade). É neste período que costumamos fotografar os casos operados, afim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância, no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas bem como o volume conseguido. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.
Apesar do resultado imediato ser muito bom, somente entre o 6o e 12º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva (vide item anterior).
Durante a gravidez a mama aumenta, reduzindo após a lactação. Isto leva à distensão da pele, que poderá não retornar ao normal após a lactação. Caso isso aconteça haverá uma ptose (queda) da mama. A lactação geralmente não fica prejudicada, podendo ser afetada apenas em casos de grandes reduções (gigantomastias).
Em geral não, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços, esforços e demais cuidados nos primeiros dias. Analgésicos são prescritos preventivamente para o pós-operatório.
Raramente a cirurgia plástica das mamas sofre complicações sérias. Isto se deve ao fato de se preparar devidamente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia, simultaneamente a outras. O perigo não é maior ou menor que viajar de avião, automóvel, ou atravessar uma via pública.
Anestesia geral é preferencial por permitir maior conforto para a paciente, além de produzir um pós operatório imediato mais tranquilo e relaxado. Raramente a mamoplastia poderá ser feita com anestesia local e sedação pois a quantidade de anestésico local necessário não seria segura.
Dependendo de cada tipo de mama, a média é de três horas.
Geralmente 24 horas.
Sim. Curativos modelantes. São trocados periodicamente. E nos casos de utilização de cola cirúrgica, a mesma protege a incisão por 2 a 3 semanas, permitindo uma maior estabilidade das incisões e conforto em relação ao banho e curativos.
São retirados em torno do décimo ao vigésimo dia, sem maiores incômodos. Nos casos de cola cirúrgica, o tempo médio são 3 semanas.
Geralmente, após 2 dias. Alguns casos poderão determinar cuidados sobre a área operada, sendo então, recomendado evitar o umidecimento sobre essa área por 8 dias. Se for com a cola cirúrgica, o banho é liberado mais precocemente.
Você não deve esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases. Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do tempo previsto”, não faça disso motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois, seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma amiga, que não se furtará a observação: “será que isso vai desaparecer mesmo?” . É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Para sua tranqüilidade, daremos os esclarecimentos necessários ou nos empenharemos para que se atinja o resultado almejado.
Geralmente após 60 dias. Dependendo do caso, exercícios aeróbicos leves (caminhadas), são liberados com 30 dias. Importante perguntar ao médico antes de realizar qualquer exercício.
Fonte Adaptada:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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