Blefaroplastia é uma cirurgia plástica destinada a remover a pele enrugada e caída das pálpebras superiores e/ou inferiores.
À medida que a pessoa envelhece, a pele perde alguma da sua gordura e grande parte da sua elasticidade, tornando-se flácida e com rugas. Este processo, que pode ser acelerado pela perda súbita de peso e pela exposição solar excessiva, o que faz com que as pálpebras fiquem flácidas. A remoção da pele em excesso – acompanhada de remoção das bolsas de gordura – tem por fim melhorar a aparência do indivíduo.
Na blefaroplastia superior, remove-se, do centro de cada pálpebra superior, uma dobra horizontal de pele, de modo a que a cicatriz corra ao longo de uma prega natural. Na blefaroplastia inferior, a incisão é feita abaixo dos cílios, de modo a que a cicatriz fique na zona de sombra dos mesmos e se prolongue lateralmente, de modo a parecer uma dobra cutânea natural (ruga) ou por dentro, através da conjuntiva.
Indicada para correção da flacidez muscular e de pele e também das bolsas palpébrais. Entretanto, esta cirurgia não removerá os pés de galinha e nem elimina as olheiras e também não tem a capacidade de elevar as sobrancelhas.
Os candidatos melhores para cirurgia de pálpebra são homens e mulheres fisicamente saudáveis, psicologicamente estáveis, e realistas em suas expectativas. Não existe uma idade ideal para a cirurgia, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do defeito a ser corrigido e geralmente ocorre após a terceira década.
Pode ser feita isoladamente, ou em conjunção com outros procedimentos faciais de cirurgia como um Lifting ou elevação das sobrancelhas. Ou ser associada a outros procedimentos de cosmiatria tais como preenchimento de olheiras com ácido hialurônico e aplicação de Toxina Botulínica.
A melhor associação será estabelecida durante a avaliação médica.
Não existe uma idade ideal, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do excesso de pele e/ou gordura no local, e geralmente ocorre após a terceira década da vida.
Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar disfarçadas nos sulcos da pele e em alguns casos quase imperceptíveis. Para tanto, deve ser aguardado o período de maturação da cicatriz (além de seis meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.
Certas pacientes podem apresentar tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertrófica e queloide). Esta tendência deverá ser discutida, durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou queloide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando pode se fazer a avaliação da fase em que se encontra.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.
Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente. Os riscos comuns são de hematoma, infecção ou retração cicatricial, que são contornáveis clinicamente, e raramente necessitam de outra intervenção.
Evidentemente. A única maneira de se avaliar o resultado obtido é a comparação entre as fotografias pré e pós-operatórias, realizadas sob condições fotográficas idênticas nesses 2 períodos. As fotografias dos(as) pacientes fazem parte integrante de seus prontuários médicos. E são mantidas com segurança preservando a privacidade do paciente.
Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local, (com ou sem sedação). Em casos especiais pode ser utilizada anestesia geral.
Em torno de 90 a 120 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Meio período até vinte e quatro horas, de acordo com a necessidade de cada caso, sempre levando-se em conta o conforto e segurança do paciente.
Sim. Geralmente são utilizados curativos secos. O grande curativo é retirado em torno das primeiras 24 horas, podendo ficar apenas um curativo leve sobre as cicatrizes residuais, após esse período.
O pós-operatório geralmente não apresenta problema de dores, desde que o(a) paciente observa as recomendações do cirurgião. Ocasionalmente poderá ocorrer discreta dor, que poderá ser perfeitamente sedada com analgésico de linha comum. (NUNCA ASPIRINA OU DERIVADOS DO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO)
Sim, e geralmente nos 3 primeiros dias quando começa a regressão. O edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros existem que irão atingir este resultado após o 8º dia ou mesmo após 2 semanas. Mesmo assim, os três primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe maior “inchaço” das pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema residual é discreto.
Não obrigatoriamente. Poderá ser recomendada a aplicação de compressas de algodão embebido em soro fisiológico frio sobre os olhos, ou conduta similar, que podem ser trocadas conforme o paciente o deseje. Isto diminui a intensidade do edema pós-operatório sobre os olhos.
A maioria dos pontos das pálpebras é removida após 48 a 72 horas. Os remanescentes (face, pescoço, couro cabeludo), entre 8 e 12 dias.
Para as pálpebras, 3 dias após a retirada dos pontos. Na Face, em torno do 5o. dia. O cirurgião poderá fornecer-lhe maiores detalhes a esse respeito.
Nada mais são do que a infiltração do sangue na pele subjacente(esquimoses), e mesmo na conjuntiva ocular; são devidas ao próprio trauma cirúrgico. Tais fatos não devem ser considerados como complicações, mas sim, uma intercorrência transitória e reversível.
Após o 3o. mês. Entretanto, logo após 3 semanas já teremos boa parte do resultado almejado, e nas semanas subseqüentes a tendência de melhoria é acentuada.
Fonte Adaptada:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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