A agenda de André Maranhão, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica — regional Rio, desde 2018, está lotada até o próximo sábado (03/08), quando termina a “38ª Jornada Carioca de Cirurgia Plástica”, no Windsor Barra, este ano, com a presença de grandes nomes internacionais da área.
O médico, formado pela UERJ, com residências em Cirurgia Geral pelo Hospital Pedro Ernesto (UERJ) e Cirurgia Plástica pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), conta com apoio de Volney Pitombo (ex-presidente da Sociedade) na recepção aos estrangeiros convidados do evento.
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Faz sentido o Rio ser chamado informalmente de “paraíso da cirurgia plástica”? Qual a situação e o ranking atual?
O Rio, com suas maravilhas naturais, grande extensão de litoral e clima solar, estimula a exposição corporal, aumentando as exigências estéticas da população, o que gera uma demanda diversificada de profissionais, desde a nutricionista até o cirurgião plástico. O crescimento da cirurgia plástica carioca está muito relacionada à escola de Ivo Pitanguy, que desenvolveu um modelo de treinamento, atraindo profissionais do Brasil e do mundo, que, ao chegarem aqui, acabaram ficando na cidade, e multiplicando serviços de treinamento em cirurgia plástica e a quantidade de bons cirurgiões plásticos disponíveis (hoje quase 900), de diversas áreas de atuação. No Brasil, estamos em segundo lugar em número de cirurgias plásticas, superado apenas por São Paulo, com uma população muito maior.
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Faz sentidoMesmo com tantos problemas na área da saúde, o Brasil segue firme como segundo colocado entre os países que fazem cirurgia plástica? A que o senhor atribui isso? o Rio ser chamado informalmente de “paraíso da cirurgia plástica”? Qual a situação e o ranking atual?
A busca da beleza é legítima em qualquer condição que desfavoreça a harmonia corporal e a aceitação do que a natureza proporcionou ao paciente. Apesar dos problemas da área da saúde, boa parte das cirurgias estéticas e reparadoras demandam internações privadas que não são afetadas pela complexidade do serviço público. Entretanto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica se solidariza com esse problema da saúde pública e realiza mutirões humanitários em seus eventos científicos, para acelerar as filas de serviços públicos de cirurgia plástica.
Continua no próximo POST.
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